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Mitos e verdades sobre a perda de gordura abdominal


Será que fazer abdominais contribui para a perda de gordura abdominal?

A perda de gordura representa um dos principais objetivos, senão o principal, entre os praticantes de atividade física, dentro e fora dos ginásios. Dentro deste grande objetivo há uma zona do corpo com especial destaque: a “barriga” ou zona abdominal.

Quer seja por uma questão de saúde ou por uma questão estética, este objetivo tem sido perseguido, desde sempre, não só por praticantes, mas também por profissionais e académicos da área do exercício físico, que têm estudado e tentado pôr em prática as melhores estratégias para dar resposta a esta procura.


Isto levou a que muita informação se tenha difundido ao longo do tempo. Acontece que nem toda a informação difundida é boa (quer seja por estar incompleta, ou por ser mal interpretada, por ser falsa, etc.) e desta forma foram criados vários mitos. No entanto, foram também encontradas várias soluções.


Vamos então perceber, em primeiro lugar, o que a ciência diz ao certo acerca da perda de gordura no geral e da perda de gordura abdominal em particular, para depois analisar algumas frases que se vão ouvindo ao longo do tempo, identificando-as como verdadeiras ou falsas.

Em primeiro lugar temos de entender porque é que a gordura existe no nosso organismo, como se forma e como nos vemos livres dela.

A gordura existe como fonte energética no organismo, sendo até a fonte mais valiosa. É formada através do excesso calórico, ou seja, se consumirmos mais calorias do que gastamos, o organismo vai guardar esse excedente e transformá-lo em massa gorda, só a utilizando em casos de necessidade extrema.


Podemos dizer que a gordura está para o organismo como o dinheiro está para o nosso dia a dia: gastamos o necessário para cobrir as despesas e guardamos o que sobrar para uma ocasião futura, se necessário. A gordura no corpo é, assim, tal como uma conta poupança.

Seguindo esta mesma linha de raciocínio: independentemente da instituição bancária, a forma de trabalhar no que toca a regimes de poupanças é sensivelmente a mesma. Da mesma forma, os nossos organismos, embora diferentes, acumulam as suas poupanças em locais semelhantes, sendo a zona abdominal, uma zona de eleição.


Concluindo: a gordura surge no organismo quando consumimos mais do que aquilo que gastamos, sendo a zona abdominal quase sempre a mais requisitada.

Vamos então analisar 2 grandes mitos e uma verdade acerca da gordura abdominal, percebendo ainda o papel do exercício físico na sua redução.


“Fazer exercícios específicos para treinar os abdominais reduzem a gordura abdominal”

MITO: Os músculos da zona abdominal têm várias funções importantes e devem ser treinados assim como todos os outros, mas… não existe perda de gordura localizada, o organismo não queima gordura em zonas especificas, mas num todo e a zona abdominal não é exceção.


“Se eu treinar posso comer muito e o que quiser e não ganho barriga”

MITO: O organismo forma gordura quando não somos capazes de gastar aquilo que consumimos, portanto, se a frequência ou intensidade de treino não estiverem alinhadas com o consumo calórico (promovendo um défice calórico), podemos ganhar gordura abdominal mesmo treinando.


“Se eu treinar para ganhar massa muscular perco gordura abdominal”

VERDADE: O treino de musculação já provou ser o mais eficiente para perder massa gorda no geral, o que inclui a localizada na zona abdominal.

Ao estimular o tecido muscular através do trabalho de musculação o organismo vai sentir a necessidade de criar músculos maiores e mais densos, aumentando o consumo energético. Quer o desenvolvimento do tecido muscular, bem como a sua manutenção, exigem um gasto energético elevado.

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